A socialite bolsonarista, Lourdes Catão, morreu no Rio de Janeiro, vitima do coronavírus. Ela, que completou 93 anos em março, criticava o isolamento social e minimizava o perigo da covid-19.
Radicalmente alinhada ao presidente Jair Bolsonaro, Lourdes acreditava que quem alertava para a gravidade da doença era “esquerdita. “A Fiocruz, que pede urgente lockdown no Brasil, é presidida por Nísia Trindade, indicada ao cargo por deputados federais do PT, Paulo Teixeira, Afonso Florence e Chico D’Angelo”, escreveu, tentando ligar a tese defendida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ao Partido dos Trabalhadores.
Veja algumas das publicações de Lourdes Catão.
A mais recente atualização do Ministério da Saúde indica registro de 396 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. Ao todo, são 11.519 mortes pela doença e 168.331 casos confirmados em todo o território nacional.
O presidente Jair Bolsonaro publicou há pouco decreto para ampliar os serviços considerados essenciais, com inclusão de academias de ginástica, salões de beleza e barbearias. Na prática, essa inclusão permite o funcionamento regular desses serviços e impede que eles sejam fechados por decisão dos governadores e prefeitos. Questionado sobre a decisão, o ministro Nelson Teich disse não ter sido consultado sobre o assunto. “Essa é uma responsabilidade do Ministério da Economia”, disse Teich. O ministro, entretanto, ressaltou que é necessário pensar em como trabalhar essa reabertura para não colocar em risco a vida da população.
Mesmo com o decreto, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu que as definições são de atribuições de estados e municípios.
Do Congresso em Foco