A pré-candidata à presidência Manuela D´’Avila (PCdoB) afirmou que o projeto aplicado por Michel Temer é defendido por outros candidatos à presidente que dizem ter a saída para a crise na eleições. Mas além da agenda, os partidos dos candidatos Geraldo Alckmin, Jair Bolsonaro e Henrique Meirelles são fiéis aplicadores da agenda de retrocesso do governo Temer.
Segundo levantamento feito pela consultoria Arko Advice, o partido de Bolsonaro, o PSL foi a legenda mais fiel ao governo Michel Temer em votações na Câmara dos Deputados ao longo do primeiro semestre deste ano.
Enquanto Bolsonaro diz que é o candidato que vai “mudar o país”, os parlamentares da sigla – incluindo Bolsonaro – acompanharam o governo em 67,73% das votações, mas do que o próprio MDB (64,34%) – partido de Temer.
Já colocando em prática a sua tese de privatizar tudo, os oito deputados do PSL votaram com o Temer na aprovação da lei que permitiu a entrega do pré-sal.
A legenda de Bolsonaro também votou com Temer na chamada pedalada fiscal, que no governo Dilma motivou o impeachment. Foi aberto crédito especial de R$ 439,5 milhões a diversos órgãos do Executivo.
Compondo o consórcio golpista, o PSDB, de Geraldo Alckmin, aparece na terceira posição entre os partidos mais alinhados ao governo, votando com Temer em 63,05% das votações.