Com o passar do tempo, os órgãos de saúde passam a entender ainda mais sobre o coronavírus. Com isso, uma preocupação tem se mostrado cada vez mais presente: pessoas sem sintomas da doença podem não apenas ajudar a espalhar ainda mais a infecção, mas também estão alimentando sua propagação pandêmica em todo o mundo.
Coronavírus se propaga mais entre quem não tem sintomas, diz pesquisas
Luiz Nogueira, editado por Fabiana Rolfini 17/03/2020 10h06Compartilhe com seus seguidoresAAA
Infectados podem ser mais contagiosas antes e durante a primeira semana em que os sintomas começam, o que significa que liberam partículas virais infecciosas de maneira mais vigorosa
Com o passar do tempo, os órgãos de saúde passam a entender ainda mais sobre o coronavírus. Com isso, uma preocupação tem se mostrado cada vez mais presente: pessoas sem sintomas da doença podem não apenas ajudar a espalhar ainda mais a infecção, mas também estão alimentando sua propagação pandêmica em todo o mundo.
Em fevereiro, especialistas apontaram que o maior risco de contrair o coronavírus era estar perto de pessoas cujos sintomas já haviam se manifestado. O tempo em que uma pessoa está infectada, mas ainda não se sente doente, chamado de incubação, acontece em um período que vai de cinco dias a duas semanas. No entanto, ainda não havia ficado claro que as pessoas poderiam espalhar a doença nesse estágio.
No Brasil, um dos infectados foi diagnosticado como assintomático, ou seja, não apresentou os sintomas comuns do vírus, entretanto, estava infectado. Desde então, evidências de que pessoas estão espalhando o vírus sem apresentar sintomas continuam aumentando.
Levando essas informações em conta, alguns pesquisadores descobriram que as pessoas podem ser mais contagiosas antes e durante a primeira semana em que os sintomas começam, o que significa que liberam partículas virais infecciosas de maneira mais vigorosa.
Um claro exemplo disso foi apontado pela rede de televisão CNN no fim de semana. Em um conjunto de 82 casos relatados dentro de uma mesma empresa em Massachusetts, especialistas desconfiam que o contágio foi desencadeado por três funcionários que não apresentaram nenhum sintoma no momento em que espalharam a doença. Pesquisadores que também tentam traçar o caminho do surto em outros países ainda encontraram evidências substanciais de transmissão assintomática.
Fonte: Olhar Digital