Aproximadamente 2 mil caminhoneiros estão em pelo menos 15 novos grupos do WhatsApp para discutir a provável paralisação da categoria nesta segunda-feira (22); eles estão insatisfeitos com a resolução da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) que estipulou a nova tabela de preços mínimos do frete rodoviário, divulgada na quinta (18), com valores bem abaixo dos esperados.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “a realização da paralisação não é consenso entre os participantes. Parte dos grupos é refratária à ideia por conta da dificuldade financeira que teriam com os dias sem trabalhar. Os administradores dos novos grupos negam ser articuladores do movimento, ao mesmo tempo em que algumas lideranças que tomaram a dianteira durante a paralisação de 2018 não estão em nenhum deles.”
A matéria ainda acrescenta que “o nome dos grupos segue sempre o mesmo formato, com o título formado por paralisação, a data de 22/07 e a abreviação do nome de um estado. Apesar serem vinculados a um estado, a maior parte deles é formada por pessoas de regiões diferentes da indicada.”
Diante das ameças de paralisação o governo se reunirá com caminhoneiros autônomos na próxima quarta-feira, dia 24, informa a Folha.
O encontro ocorrerá no Ministério da Infraestrutura, pasta comandada por Tarcísio Gomes de Freitas. A reunião deve começar às 15 horas.